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Para conversar sobre esse tema, a oração, gostaria de propor que você respondesse a duas perguntas:

  1. Para você, o que é a oração? (pense um pouco sobre isso)

  2. Como você tem vivido a oração? Quando e como você ora?

Ao responder essas duas perguntas com sinceridade talvez você perceba uma diferença entre o conceito que você tem sobre a oração, e a maneira como você vive a oração, sendo que esse segundo ponto mostra aquilo em que você realmente acredita.

Com essa reflexão em mente, vamos buscar um direcionamento bíblico para este tema, lendo o texto do evangelho de Lucas 18.1-8.

Neste texto bíblico encontramos dois personagens que representam a relação do ser humano com Deus. A viúva representa os discípulos, para quem Jesus estava contando essa parábola, mas também representa a nós hoje. E quando olhamos para a ação da viúva entendemos até quando devemos orar, e a resposta é: devemos orar até..., até que Deus responda, orar até...

Já a figura do Juiz iníquo é comparado ao próprio Deus. Esse juíz tem duas características: uma diferente e outra igual a de Deus. A característica diferente é que o juiz não se importa com o ser humano, enquanto Deus sim, Ele se importa. A característica igual a de Deus é que o juiz faz justiça a causa da viúva, assim como Deus faz justiça em resposta as nossas orações e não à nossa vontade, mas à vontade Dele, que é justa e perfeita.

Quando entendemos que Deus se importa conosco e é justo, chegamos com liberdade e confiança na presença Dele em oração, mas não oramos como quem apresenta uma lista de pedidos para que o Pai realize, como uma lista de compras, mas pedimos que Ele faça a sua vontade em nossas vidas, a sua justiça.

Com essa compreensão, vamos olhar para alguns textos bíblicos e perceber alguns motivos de oração.

O Salmo 95.1-3, apresenta motivos de gratidão e louvor a Deus.

Em Efésios 3.14-16, notamos que o apóstolo Paulo ora por seus irmãos em Cristo, e em João 17.6-19, Jesus ora por seus discípulos. Portanto, devemos orar uns pelos outros, como uma família em Cristo, deixando de lado qualquer pretensão egoísta em nossas orações.

Lucas 6.12-16, mostra que devemos orar antes de tomar decisões.

Lucas 22.39, revela que devemos orar para resistir as tentações.

As histórias de Davi e Jonas mostram que devemos orar pedindo por perdão a Deus.

O Salmo 94.1-4, mostra que é na oração que devemos colocar nosso desejo de vingança, a nossa raiva. Não há lugar melhor para isso do que aos pés de Deus, pois à Ele pertence a vingança, pois Ele é justo, tudo sabe e não é vingativo como o ser humano.

Lucas 22.44, demonstra que devemos colocar nossa angústia diante de Deus, com sinceridade e entrega.

Quais são seus motivos de oração?

Você tem conseguido colocá-los diante de Deus com sinceridade?