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“Entrando no sepulcro, viram um jovem vestido de roupas brancas assentado à direita, e ficaram amedrontadas. “Não tenham medo”, disse ele. “Vocês estão procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Não está aqui. Vejam o lugar onde o haviam posto”. Marcos 16:5,6


Jesus venceu a morte ele ressuscitou!
Jesus morreu sim! Mas a morte não foi o fim da história, pelo contrário, esse fim trouxe um novo começo. O começo de uma história que é eterna de uma história de salvação.

Então vamos retomar aquilo que nós temos aprendido nas últimas pregações: 1º Deus criou todas as coisas, inclusive você. Tudo está debaixo do seu poder e autoridade; 2º o ser humano querendo ser como Deus, pecou, errou o alvo, desobedeceu a Deus e separado está do seu criador; 3º Mas esse criador em seu infinito amor enviou seu único filho ao mundo pra morrer em uma cruz e nos perdoar de nossos pecados de toda nossa maldade. E agora? Esse filho não permaneceu morto, mas venceu a morte e é sobre isso que vamos falar hoje.

Você já assistiu aos filmes da “A era do Gelo”? No segundo filme mais na parte final, um dos personagens mais engraçados, o Sid, tem reações bem interessantes diante das situações que eles estão passando. Durante todo o filme eles estavam preocupados com um acontecimento que os eliminaria da face da terra e eles buscam uma solução para esse fato durante todo o filme.

Quase no fim, quando eles acreditam que tudo está se resolvendo e que tudo ficaria bem, o Sid grita com muita alegria: “A gente vai viver!” Logo depois acontece algo de ruim e ele grita novamente: “A gente vai morrer!”.
Olha só que interessante: ao ver a luz no fim do túnel, um sinal de que tudo ia ficar bem ele se alegra, mas quando essa luz se apaga a tristeza volta a tomar conta. Por isso pergunto: não é assim que estamos vivendo? Notícia após notícia do coronavírus a gente pensa: está tudo bem, logo depois, não está tudo bem.

Por que tanto desespero? De onde vem tanto medo? Qual é a razão do medo? Será que tudo isso é medo de enfrentar a morte?

Vamos refletir um pouco mais sobre isso.
Semana passada nós vimos o relato da crucificação de Jesus. O Filho de Deus que lá do alto da cruz deu um alto brado, podemos dizer assim, um forte grito, e expirou, se entregou. O filho de Deus que estava de fato morto.
Após a morte, Jesus foi sepultado como era de costume. Seu corpo fora enrolado em lençóis e colocado em um sepulcro cavado na rocha.

A esperança tinha morrido lá na cruz. Os seguidores de Jesus estavam sem norte, sem direção, sem seu mestre, sem ter a quem seguir, enfim, sem alguém para se firmar. Aquilo que eles acreditaram e seguiram durante três anos tinha acabado.

Na verdade os discípulos esqueceram-se de todas as promessas de Jesus, promessas de vida e de salvação, pois, ao contrário do que eles pensaram esse não era o fim. Era na verdade um novo começo.

Convido você a abrir sua Bíblia em 1 Coríntios 15 1-8


Aquilo que recebi eu passo adiante. É isso que o apóstolo Paulo está fazendo, contando adiante a boa notícia que transformou sua vida. Que Cristo foi crucificado e morto conforme o Antigo Testamento afirmava que seria, e que ao terceiro dia ele venceu a morte, ele tornou a viver, ou seja, ressuscitou, conforme as Escrituras afirmavam que aconteceria.

Como ter certeza disso? Ele cita uma série de testemunhas que viram Jesus vivo, que viram o ressurreto. A palavra final não foi da morte e sim da vida, porque do mundo dos mortos ele ressurgiu.

Então: “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” Não há! Pois a morte foi derrotada, todo sofrimento que ela trouxe consigo foi anulado, pois ele está vivo.

Vamos ler agora os versos:1 Coríntios 15.12-19

Paulo precisa ensinar a esse povo de Corinto sobre ressureição, pelo fato de pessoas ali duvidarem dela. Essa igreja estava esquecendo da promessa de vida eterna e de ressureição. Paulo está dizendo: igreja entenda, se Cristo ressuscitou dos mortos a ressureição é real. E, se, ao ressuscitar ele disse que também os que nele crerem ressuscitarão, essa é a verdade que nós cremos. E sob essa afirmação vivemos nossos dias.

Lá no Evangelho de João 11.25 Jesus mesmo diz: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá;”

Algumas pessoas ali estavam esquecendo a promessa de ressureição e de vida eterna que o próprio Cristo nos deu. E ao esquecerem da promessa de vida que Jesus fez aos seus, esqueceram-se também de sua esperança! A final, ao negar a ressureição dos mortos, nós negamos a ressureição do próprio Filho de Deus.

Vamos pensar um pouco em nós agora. O que muitos têm pregado é que precisamos viver nossa vida intensamente, aproveitar a vida afinal ela é tão curta. Viva cada dia como se fosse o último, faça o que você quer fazer, e por ai vai. Esse estilo de vida se preocupa fortemente com o aqui e agora, com o prazer que podemos ter hoje.

A ciência tem descoberto tantas coisas, que a fé nessa ciência tem levado o mundo a esquecer que somos pó. Temos cada vez mais medicamentos, tratamentos e curas para diversas doenças, e isso é bom, pois nós precisamos sim lutar pela vida, mas isso trouxe consigo uma promessa de vida estendida que nos fez esquecer que a morte pode chegar até nós a qualquer momento.

Tanto viver intensamente o aqui e agora, como confiar na ciência, são estratégias de vida que em algum momento vão nos decepcionar. Estamos agora enfrentando mundialmente um vírus que nos faz lembrar novamente que somos finitos, que morremos. E como lidamos com isso? Com indiferença? Com desespero? Ou querendo aproveitar o momento por que não sabemos quando será a nossa vez?

Cristãos qual é a razão da esperança que há em vocês? Se não for a ressurreição, a promessa de vida eterna com Cristo então para que continuar pregando?


Esse é o momento de testemunhar que não vivemos o aqui e agora, que nossa vida não se resume a uma contagem regressiva que pode ser parada a qualquer momento. Vivemos sim cada dia de nossas vidas com a certeza de que é mais um dia que Deus nos permitiu viver, mas quando a morte chegar saberemos, também, que é o momento de adormecer e esperar a volta do nosso Senhor.


Somos pó e ao pó retornaremos. Precisamos encarar isso e aprender a lidar com esse tipo de situação, sem deixar de viver cada dia que Deus nos dá como um presente, mas também sem esquecer que nossa esperança não se resume a essa vida pois nosso salvador está vivo.


Fácil nunca vai ser, pois quando Deus nos fez ele não nos criou para morrer e sim para ser eternos, mas o pecado trouxe consigo consequências e a morte é a principal delas. Por isso morrer e enfrentar a morte não é fácil, nós não fomos planejados para morrer. Separar-se de alguém, precisar se despedir não é natural para nós.


Mas o que nos deve manter firmes é a certeza de que isso é só uma parte do processo, não é um adeus, e sim, um até logo. Jesus diz: Aquele que crê em mim ainda que morra viverá. Se a tua fé está em Cristo se ele é a sua esperança então não se desespere, ele te dá vida eterna e a morte é só um tempo de espera.


Como encaramos então a morte? Como vemos a sepultura?


Gosto de um texto de Lutero que compara a sepultura a um jardim. Um jardim que Deus faz florescer.


“Por isso, eis a capacidade e a sabedoria dos cristãos: em meio aos prantos e aos gemidos (que a morte trás), podemos ter pensamentos de consolo e alegria em relação a vida, ou seja, que Deus permite que sejamos enterrados e apodreçamos no inverno, para que no verão surjamos mais resplandecentes que o sol. Isso faz com que a sepultura não seja sepultura, mas um belo jardim onde se plantam belos cravos e rosas que devem crescer e florir no verão”.

Como você se percebe lidando com o contexto que estamos vivendo? (indiferença?, Desespero? Medo? Confiança?)


Você crê na ressurreição de Cristo? E na ressurreição dos mortos?


Você testemunha sua fé a outras pessoas? Conte uma experiência em que pode testemunhar ou recebeu um testemunho.

Miss. Daline Moeller